Gente Alemã
Walter Benjamin
“Gente alemã”, de Walter Benjamin, é a primeira tradução em língua portuguesa do livro “Deutsche Menschen”, publicado pelo filósofo alemão sob pseudônimo em 1936. Com seleção e comentários de Benjamin, a publicação bilíngue (Alemão/Português) reúne 27 cartas humanistas de alguns dos maiores expoentes da ciência e da cultura alemãs – tendo entre remetentes e destinatários nomes como Annete von Droste-Hülshoff, Goethe, Hölderlin, Kant, Nietzsche, Pestalozzi e irmãos Grimm, entre autores célebres e desconhecidos.
LITERATURA CONTEMPORÂNEA
Dente de cachorro
Cristiano Moreira
Dente de cachorro é o termo da Tipografia que designa o erro do excessivo espaçamento entre as letras e palavras na impressão. Como figura, esse dente atravessa a poesia de Cristiano Moreira, em evocações dessess tempos pós-utópicos, lidos ora como 'sinuca', ora como canto de morte e vida.
Depois da água
Telma Scherer
Pesquisadora da performance, Telma Scherer conjuga em "Depois da água" poemas, fotos de ações performáticas, autorretratos e registros de artista que expandem a oralidade dos poemas, no "campo expandido" em que a palavra não se limita à sintaxe ou à semântica, palavra-arte.
O.b.vias (& mínimas)
Carlos Eduardo S. Capela
RAMONE (RAH) AMADO
CRISTIANO MOREIRA
“O.B.vias” reúne dez anos da escrita do pesquisador e professor-doutor em Literatura Carlos Eduardo Schmidt Capela, da Universidade Federal de Santa Catarina). O elíptico e o insólito se desdobram numa poética radical construída sobre assonâncias e dissonâncias, erudita e popular. Prefácio da professora e pesquisadora Susana Scramim.
Origamis em eras fágicas
Rah Amado
CRISTIANO MOREIRA
A poesia incomum de Ramone Abreu Amado (Rah Amado) mescla lirismo agônico ao excesso barroco para compor dobras verbais em que o referente nem sempre é explícito, em uma experiência de leitura que pede decifração dessa espécie de diário pessoal convulsivo.
Ares-condicionados
Demétrio Panarotto
Humor e ruína, ficção e política são matérias-primas dos contos de Demétrio Panarotto, com senso agudo para o absurdo que se esconde nas "regras do parque humano", os relacionamentos e as desaparições, numa prosa que traz a marca de uma oralidade perturbadoramente cotidiana.
DEMÉTRIO PANAROTTO
Área de broca
Luciana Tiscoski
O livro de estreia de Luciana Tiscoski reúne 13 contos e uma breve peça dramática conjugando tempos e espaços diversos, do Mercado Público de Porto Alegre a Paris e Hong Kong. Uma linguagem sofisticada e ao mesmo tempo de forte tom popular.
DEMÉTRIO PANAROTTO
Cabeça de José
Patrícia Galelli
A prosa de Patrícia Galelli se alia ao desenho de Yannet Briggiler para criar o mundo insólito de José, que vive em Paradoxo, uma cidade de pessoas de cabeças exatas, de cabeças vazias e de cabeças vizinhas. Livro com versão integral ao espanhol pela professora doutora Eleonora Frenkel.
Todo maldito santo dia
Paulino Júnior
A obsolescência no mundo do trabalho, o mal estar da civilização e um certo realismo urbano / suburbano atravessam os contos de estreia de Paulino Jr., numa prosa que debate os extremos do mundo-marca da sociedade do capital, da sociabilidade pelo consumo e dos sonhos que se perdem nos acordes de "rock pesado".
TELMA SCHERER
Cartas para Frankenberger
Carmen Marangoni
Franz Joseph Frankenberger (1856-1931) foi o primeiro morador da atual cidade de Rio do Sul, Alto Vale do Itajaí-açu. Para esse fundador, Francisco, Carmen Marangoni escreve "cartas" líricas que relatam a vida dos descendentes, as mutações urbanas e a intransigência do tempo.
Olhares
Carmen Marangoni e Gabriel Gomez
Fotografias históricas da cidade de Rio do Sul são pretexto para as crônicas de Gabriel Gómez e Carmen Marangoni, espécie de narrativa lírica de viagem que investiga o cotidiano e o íntimo do passado local à procura do que cada imagem familiar pode ter de surpreendente ou surreal.
Onde se amarra a terra vermelha
Marco Aurélio Cremasco
Finalista do Prêmio Jabuti 2019, traz a seleta das crônicas publicadas semanalmente n’O Diário do Norte do Paraná, de Maringá – em setembro e outubro de 2011 e de julho de 2014 a setembro de 2016. O livro conjuga cenas e memórias dispersas em um lugar de fato e ficção onde a geada brava de 18 de julho de 1975, que arruinou o café no Paraná, ou a neve em West Lafayette, EUA, encontram cenas da memória do “menino pé--vermelho”. Cremasco é professor da Unicamp e autor dos romances “Santo Reis da Luz Divina” (Prêmio Sesc de Literatura) e “Guayrá”.
Escrita, morte-vida. Diários com Lúcio Cardoso
Rosi Isabel Bergamaschi Chraim
Tese de doutorado em Literatura, "Escrita, morte-vida" se escreve nas bordas entre psicanálise e literatura e tem por objeto as escritas dos Diários de Lúcio Cardoso e os cadernos manuscritos da autora, situada nos limites entre o vivido e a ficção, com amparo teórico principal de Walter Benjamin, Sigmund Freud e Maurice Blanchot, entre outros. Prefácio de Wladimir Garcia e posfácios de Ana Luiza Andrade, Lucia Serrano Pereira, Maria Aparecida Barbosa, Patrícia Peterle Simone Zanon Möschen e Tania Rivera.
Espantalhos
Ademir Demarchi
O livro reúne 25 anos de escrita em ensaios sobre o americanismo no Brasil, expresso na obra do Barão do Rio Branco e na Revista Americana; estudos de periódicos da era Vargas; a experiência contemporânea de edição de revistas; resenhas; crônicas; além de ensaios sobre sua Maringá natal e o cinema de Carl Dreyer são objetos da leitura crítica do editor da conceituada Babel - Revista de Poesia, Tradução e Crítica.
Contrapoéticas
Ademir Demarchi
Descrito pelo poeta, editor e doutor em literatura Ademir Demarchi como uma espécie de livro-manifesto, “Contrapoéticas” (336 páginas) reúne artigos sobre Francis Ponge, Dylan Thomas, T. S. Eliot, Kenneth Goldsmith, Langston Hughes, Jorge Luis Borges, Chet Baker e Maurice Blanchot e o antológico ensaio “Obras cadáveres – Arthur Bispo do Rosário, Estamira, Jardelina, Stela do Patrocínio, Violeta e o Deus do Reino das Coisas Inúteis”.
O analfabeto midiático
Celso Vicenzi
Coletânea das crônicas e artigos de opinião publicados em meio digital de 2009 a 2016 pelo jornalista premiado, Vicenzi articula os debates do presente em torno da ética, mídia, política, ecologia e direitos humanos com a ironia própria do cronista e a postura crítica do testemunho.
Unidade na diversidade
Paola Vicenzi Franco
A trajetória de Mestre Pop (Campo Grande/MS, 1953), pioneiro do ensino da arte da capoeira em Santa Catarina e Florianópolis (1977), é revivida com entrevistas e pesquisa em fontes primárias pela historiadora Paola Vicenzi Franco, a Serena, esposa e discípula capoeirista há uma década.
COEDIÇÕES
Número 7
Poemas de Celso de Alencar, Adriane Garcia, Ronald Augusto, Valerio Oliveira, Manoel Herzog, Renan Porto, Claudio Daniel, Pyelito Kue/Mbarakay, Sergio Cohn, Pedro Tostes, Bruno Brum, Ana Moravi, Fabio Weintraub, Victor Del Franco, Natalia Barros, Telma Scherer, Bruno Molinero, Eduardo Lacerda, Paulo de Toledo, Isadora Krieger e Ademir Demarchi.
Especial - Celso de Alencar (entrevista e antologia poética)
Especial - A Guernica de Geraldo Ferraz/ensaio de Mario Higa
Número 8
Poemas de Rafa Campos, Alexandre de Souza, Manoel Herzog, Ademir Assunção e Isadora Krieger.
Especial - Tradução: poesia de Akiko Yosano (Japão) e Alfredo Fressia (Uruguai)
Especial - Poesia peruana: poemas de Oscar Limache, Alberto Hidalgo, Antonio Cisneros, Blanca Varela, Cesar Vallejo, José María Arguedas, José María Eguren, José Watanabe Varas e Manuel Scorza.
Especial - Poema de Fernando Arrabal sobre Oscar Niemeyer.
Número 9
Poemas de Alice Ruiz, Anderson Pires da Silva, Alexandre Brito, Dennis Radünz, Ana Guadalupe, Paulo Sandrini, Ademir Demarchi, Ronald Augusto, Pádua Fernandes, Régis Bonvicino, Carla Diacov, Demétrio Panarotto, Rubens da Cunha, Carlos Eduardo Taddeo (Eduardo, rapper), Ricardo Silvestrin, Cristiano Moreira e Patrícia Galelli.
Especial - Tradução: poesia de Yuan Zhen (China) e Oscar Wilde (Inglaterra).
Especial - Leonor Scliar-Cabral (entrevista e antologia poética).
Especial - Ensaio de Susana Scramim.
Rubens Oestroem
Helena Becke Machado Fretta (organização)
Textos de Sandra Makowiecky, Ivo Mesquita,
Kamilla Nunes, Yara Guasque e Fifo Lima.
A trajetória do artista catarinense Rubens Oestroem (Blumenau, 1953) é retomada, em todas as suas fases, em textos "históricos" - como o de Ivo Mesquita - e reproduções de obras marcantes como a série de pinturas A pele da terra e a instalação Gravitate. Situado entre a geração da "retomada da pintura", Oestroem viveu os anos 80 em Berlim e participou da 23a. Bienal de São Paulo. O livro, uma coedição com Helena Fretta Galeria de Arte (Florianópolis), é o mais completo registro da arte de Rubens.